Pai nosso que estais no céu,
Agigantado seja o nosso patrimônio
Venha a nós
- e não aos nossos concorrentes -
As contas bancárias,
Assim as comuns,
Como as especiais.
Venha a nós as riquezas da Nação
E que a política financeira seja sempre a expressão
De nossa vontade,
Assim no Congresso
Como no Banco Central.
Os juros sobre juros de cada dia
Nos dai hoje
- e não vos esqueçais de nos abençoar com uma boa taxa selic,
com o floating, as tarifas e o spread –
Perdoai as nossas dívidas,
Porque assim, quem sabe, podemos
Perdoar os juros futuros de nossos devedores...
Não nos deixeis falir sem prestação,
Dai-nos crédito,
E livrai-nos de qualquer imposto sobre o capital.
Amém.
Fantástico! Sempre que penso em banco e nas suas mutretas, não posso deixar de pensar no Sr. Ives Gandra Martins, pseudo tributarista de extrema direita que ajuizou ADIN, acredito que em 2002, para afastar a incidência do CDC das relações bancárias. Deu entrevista e tudo mais sustentando seu argumento. Canalha de marca maior. Beijo Beatriz!
ResponderExcluirCirilo, esse CDC de que você está falando é o Código de Defesa do Consumidor?
ResponderExcluirEu fiz outra "oração", além dessa dos banqueiros e donos de instituições financeiras equiparadas, e acho que a segunda é mais adequada aos simpatizantes do sistema banqueirosunidosjamaisserãovencidos.
Vou postar.
Beijo a você, Alice e Dodora.
Cirilo, pesquisei e encontrei a ADI da Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro), representada pelo Sr. Ives Gandra Martins. A ação foi julgada improcedente, por maioria, sendo relator para o acórdão o ex-Ministro Eros Grau, e vencidos, parcialmente, Carlos Veloso e Nelson Jobim. Isso aconteceu no dia 7 de junho de 2006.
ResponderExcluirBeijo,
Beatriz
É isso aí! Nessa o STF julgou bem.
ResponderExcluirBeijão.